maio 10, 2011

Harmonização das cores

Harmonização das cores
Por Regina Adorno
Para explicar a arte de orquestrar matizes na decoração, a arquiteta Regina Adorno preparou uma aula dinâmica, recheada de bons exemplos, que espantam de vez o calafrio que muitos sentem com a idéia de colorir a casa. As lições foram dadas em seu novo escritório, um espaço em que as cores harmônicas respondem pelo bem-estar e pelo visual atraente.
Principais tópicos desta aula
Engana-se quem pensa que é difícil harmonizar as cores. Afinal, todos os dias, quando escolhemos o que vestir, estamos instintivamente combinando tonalidades.
O curioso, aqui, é que apesar do preconceito dos brasileiros em usar verde e amarelo juntos na decoração, o círculo cromático mostra que essas duas tonalidades dialogam muito bem quando vizinhas.
Outra opção é trabalhar com três cores. Para tanto, crie um triângulo e o gire sobre o disco cromático. As pontas da figura indicarão sempre tons que combinam entre si.
A decoração pode combinar tons harmônicos ou casar tons contrastantes. Na primeira opção, as cores não competem entre si, têm o mesmo nível de gradação.
Cuidado com o teto. Sendo essa a área mais escura do cômodo, uma vez que recebe menos luz, para que ela se iguale às paredes é preciso que sua cor seja 60 % mais clara que a da alvenaria.
O piso é o elemento que mais aparece num ambiente, assim, se ele for escuro, proporcionará destaque para os móveis e acessórios claros.
Para colocar em evidência aquela janela ou porta bonita, nada melhor do que pintá-la num tom contrastante da parede.
Cores claras, como o branco e o bege, aumentam visualmente o volume do móvel, destacando melhor suas formas.
Tapetes devem sempre contrastar com o mobiliário. Se a decoração for neutra, prefira um modelo estampado e colorido. Para garantir harmonia, escolha um padrão que acompanhe a tonalidades que mais se destaca nos objetos.

Reportagem Maria Helena Pugliesi
Roteiro Vanessa D'Amaro

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